BANDEIRAS TARIFÁRIAS
Por: Rafael Boraschi
A BLINDAGEM DA ENERGIA SOLAR CONTRA BANDEIRAS TARIFÁRIAS E INFLAÇÃO ENERGÉTICAS
A energia solar vem avançando significativamente na modalidade de geração distribuída no Brasil. Segundo a ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar), até o mês de agosto de 2021 já estavam em operação mais de 6,6 MW de potência fotovoltaica distribuída entre quase 600 mil sistemas conectados à rede, a grande maioria destes sistemas comercializados através da modalidade de venda. Porém, um outro modelo de negócio tem se destacado também dentro do panorama de geração distribuída, e que merece atenção principalmente para as empresas do ramo de comércio e de serviços que desejam obter uma redução significativa e rápida nos seus custos através da matriz solar: o aluguel de usinas e sistemas fotovoltaicos.
Aumentos constantes na conta de energia
Tem sido recorrente vermos na mídia cada vez mais notícias sobre aumentos constantes na tarifa de energia. Os efeitos do COVID-19, que foram severos não só em ambiente sanitário, mas também no desenvolvimento da economia, o que fez cair – pelo menos por algum momento – os níveis de atividade comercial e industrial, o que por si só provocou a queda de receita das distribuidoras de energia. Estas acabaram recorrendo a empréstimos bancários para poder financiar seu poder de investimento ao longo desse período de restrições pandêmicas – o que convencionalmente acabamos chamando de Conta Covid e não por acaso estamos observando cada vez mais notícias sobre prováveis aumentos consideráveis na conta de luz para 2021 e 2022.
Além deste fato circunstancial, sabe-se que a inflação energética foi muito grande nas últimas duas décadas. Segundo estudo da própria ANEEL, a Agência Nacional de Energia Elétrica, os aumentos médios na tarifa de energia no Brasil tiveram inflação acumulada registrada de 230% em 18 anos (2000-2018), contra 189% de inflação medida pelo IPCA. Isso significa que, em média, a inflação da energia corrói o poder de compra dos brasileiros de uma forma mais agressiva que a própria inflação convencional. Ainda que possa haver diferenças entre as tarifas praticadas pelas diferentes distribuidoras de energia – e em diferentes momentos – o que observamos é uma tendência recorrente de encarecimento de um custo que representa a 2ª ou 3ª maior despesa em empresas comerciais e de serviços, competindo com outras despesas fundamentais como mão-de-obra e aluguel.

Como se proteger de Bandeiras Tarifárias?
Cabe observar, dentro desse cenário, que a locação de sistemas solares fotovoltaicos é uma maneira muito eficaz para o consumidor se proteger desta tendência de crescimentos desenfreados da tarifa convencional. Enquanto o custo de energia cobrado pela distribuidora cresce e se torna imprevisível para o planejamento assertivo dos gestores de energia das empresas ou donos de negócio, ao adotar o contrato mensal de locação solar o cliente tem maior clareza em relação ao preço a ser cobrado em 5 ou 10 anos (no mínimo) e aos próprios reajustes a serem praticados em acordo comercial. Mesmo que a tarifa solar e seu respectivo desconto contratual estejam atrelados a tarifa convencional, ainda assim eles se mantêm em um patamar significativamente menor – considerando, claro, que a demanda atual de energia da empresa será suprida completamente.
Além da inflação de energia, outro fator que contribui enormemente para o encarecimento das tarifas de energia são as bandeiras tarifárias. Basicamente, quando o sistema nacional elétrico brasileiro – ainda altamente dependente da geração de energia por fontes hídricas – não pode ofertar a demanda necessária para atender os consumos residencial, comercial e industrial do país, são acionadas fontes complementares (termoelétricas), que não só são poluentes como também encarecem o custo de geração, e consequentemente, tornam a conta de luz de todos mais cara através da cobrança de valores adicionais de acordo com o volume de consumo de energia em kWh. Dependendo de quão crítico está o nível do reservatório dos principais rios brasileiros, as bandeiras tarifárias se tornam mais exigentes e caras, como é caso das bandeiras vermelhas, tão presentes nos últimos anos na conta de luz dos brasileiros.

Mas por que utilizar a locação de energia?
Quando se utiliza a locação de energia solar, o cliente tem o abatimento do valor financeiro em sua conta de energia através do recebimento dos créditos gerados pela usina solar remota. Com esses créditos, o total do consumo a ser faturado no fim do mês é muito baixo – ou no mínimo, razoavelmente menor do que se ele não utilizasse energia solar – portanto o valor adicional cobrado pela bandeira tarifária vigente no final do mês acaba se tornando menos impactante. Desta maneira, a utilização de energia solar também se torna fator importantíssimo na “defesa” da conta de energia do cliente contra esses valores abusivos – além da contribuição em não utilizar fontes poluentes para produzir sua própria energia e não contribuir para a sobrecarga do grid público.
A energia solar, além de contribuir para um mundo mais sustentável ambientalmente, já provém descontos financeiros significativos para os clientes que a adquirem. Além disso, ela oferece proteção contra as práticas de reajuste tarifário e as cobranças que mais interferem no aumento da tarifa convencional de energia.
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